
Começou na segunda-feira (19), na França, o julgamento de um trio acusado de matar, esquartejar e cozinhar o corpo de um homem numa a, no interior da floresta de Brasc. O crime chocou o país pela brutalidade e o motivo banal: roubo de pés de maconha.
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Três pessoas -- Philippe Schneider, de 56 anos, sua companheira Nathalie Caboubassy, de 43, e um suposto cúmplice — respondem pela morte brutal de Georges Meichler, 60 anos, em fevereiro de 2023.
A vítima, que vivia sozinha numa casa de pedra isolada, sem água nem energia elétrica, foi sequestrada, violentada, decapitada e esquartejada. O corpo, segundo a investigação, foi parcialmente cozido com legumes e ervas numa grande a, na tentativa de destruir os vestígios do crime. A motivação teria sido o roubo de pés de maconha cultivados pela vítima.
O crime aconteceu em Brasc, numa região montanhosa. A denúncia partiu da ex-companheira da vítima, que estranhou seu desaparecimento. Uma mensagem enviada do celular de Meichler tentava indicar que ele teria viajado, mas a farsa caiu por terra após a polícia encontrar indícios do assassinato na casa e vestígios queimados no jardim.
Segundo o advogado de Schneider, o crime começou como um roubo mal planejado e terminou no assassinato macabro. O acusado ite toda a responsabilidade. Já Nathalie nega participação direta nos atos, embora também tenha pedido desculpas à família da vítima no início do julgamento.
O terceiro acusado, um jovem coveiro da região, é apontado como cúmplice no descarte do corpo. O júri deve ouvir os depoimentos ao longo de quatro dias, e o veredito está previsto para quinta-feira (22).
*Com informações da Info