ELA TINHA 12 ANOS

Acusado de matar a menina Lara será julgado na próxima semana

Por Fábio Estevam | Polícia
| Tempo de leitura: 2 min
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Lara foi morta em 2022 e agora o suspeito do crime será julgado
Lara foi morta em 2022 e agora o suspeito do crime será julgado

Wellington Galindo de Queiroz, identificado pela Polícia Civil como suspeito de ser o autor do assassinato de Lara Maria Oliveira Nascimento, a menina Lara, de 12 anos, em Campo Limpo Paulista, em março de 2022, será submetido a juri popular na próxima segunda-feira (12), no Fórum de Campo Limpo Paulista. O julgamento está marcado para às 9h30. Luana Aparecida Oliveira Nascimento, mãe de Lara, conversou na noite desta quarta-feira (7) com o Jornal de Jundiaí e disse que tem esperança na condenação do réu. A reportagem também tentou localizar algum representante legal do acusado, para que pudesse se manifestar, mas sem sucesso.

Luana expressou sentimento por justiça à sua filha. "Primeiramente digo que estou confiante com fé em Deus, que tem me ajudado a ar por todo esse sofrimento. Espero muito que ele seja condenado, vivo essa esperança. O que ele fez com minha filha, não pode fazer com mais ninguém. Ele representa risco para a sociedade", salientou ela, que completou. "Existem provas suficientes para que ele seja condenado e tenho expectativa de que isso se concretize", afirmou ela.

Nas redes sociais já há uma grande movimentação de convocação para que a população se junte com cartazes e faixas na porta do Fórum, que fica rua Marechal Deodoro da Fonseca, nº 550, na manhã do próximo dia 12.
    
RELEMBRE O CASO

Lara Maria saiu de casa no dia 16 de março de 2022, após retornar da escola, com a intenção de comprar um refrigerante em uma mercearia no bairro onde morava, no Distrito do Botujuru - esta foi a última vez que a família a viu com vida. Três dias depois seu corpo foi encontrado com sinais de violência, sendo constatado posteriormente traumatismo craniano.

Na época as investigações correram pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG), de Jundiaí, coordenadas pelo delegado Rafael Diorio. Quando Wellingon foi identificado como principal suspeito, ele fugiu. Foram mais de dois anos de caça, com mandado de prisão em aberto, até que ele acabou sendo preso no dia 21 de março de 2024, na cidade de Foz do Iguaçu (PR), onde vivia sob identidade falsa.

Desde então ele segue preso aguardando julgamento.

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