CRIME ORGANIZADO

DIG de Campinas prende bando com 25 pessoas; Jundiaí era cliente

Por Fábio Estevam | Polícia
| Tempo de leitura: 2 min
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Todos os presos vão responder por crime contra ralações de consumo
Todos os presos vão responder por crime contra ralações de consumo

Policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), de Campinas, prenderam 25 pessoas em flagrante, por fabricação clandestina e falsificação de marcas de cigarros do Paraguai. Durante a operação, coordenada pelo delegado Marcel Fehr, foram apreendidas 22 toneladas de fumo e 9 mil maços de cigarros, em uma fábrica e em um entreposto pertencentes ao bando. De acordo com Fehr, o produto era vendido para revenda em estabelecimentos comerciais de todo o entorno da região de Campinas, incluindo Jundiaí e cidades da região. Todos os presos, sendo 18 deles paraguaios, vão responder por Crime Contra as Relações de Consumo e Organização Criminosa

A operação, de acordo com a polícia, foi desdobramento de uma prisão ocorrida pelos mesmos crimes, em outubro de 2024, na cidade de Jaguariuna. Após esta prisão, foram identificados cinco imóveis utilizados pela organização; um em Americana, onde funciona a fábrica da quadrilha, e dois em Amparo, onde funcionam dois entrepostos.

Com fortes evidências, foi desencadeada a operação, com envolvimento de 30 policiais. Na fábrica havia 21 pessoas, sendo 18 paraguaios. Dentre eles estava o homem preso em Jaguariúna, em 2024. Sete deles estavam dormindo em um alojamento no mezanino do galpão, em Americana. Em Amparo foram presos quatro integrantes do bando. "A fábrica tinha maquinário de uma verdadeira linha de produção, que falsificava marcas de cigarro produzidas no Paraguai e cuja comercialização é proibida no Brasil. Trata-se da falsificação de mercadoria contrabandeada", disse o delegado Fehr.

No total foram apreendidas 22 toneladas de fumo; 64 paletes com embalagens com as inscrições das marcas paraguaias; quatro toneladas de bobinas de papel, plástico e alumínio; quatro caminhões; uma carreta; uma van, um veiculo, uma prensa, 6 mil caixas de papelão e 9 mil maços de cigarros.

Questionado se Jundiaí fazia parte da cartela de clientes da quadrilha, Fehr respondeu. "Isso era distribuído na região toda, por todo interior do estado inteiro. Então com certeza Jundiaí também fazia parte".

O delegado disse que, agora, as investigações para descobrir quem são os lideres da organização criminosa.

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