Após a derrota do Santos por 3 a 1 para o Red Bull Leipzig em amistoso realizado em Bragança Paulista, Neymar Pai, empresário e pai do camisa 10, comentou sobre o projeto firmado com o clube da Vila Belmiro. Segundo ele, o acordo com o Santos tinha como principal objetivo possibilitar a recuperação física de Neymar, e não necessariamente sua atuação frequente nos jogos.
“A ideia era que ele ficasse cinco meses se recuperando. Se desse para jogar, ótimo. Mas acabamos tendo que apressar esse processo porque o clube precisava dele no Campeonato Paulista. Isso acabou impactando negativamente na recuperação”, explicou.
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Renovação em debate
A continuidade de Neymar no Santos ainda é incerta. O atual contrato vai até 30 de junho, e a decisão sobre o futuro do jogador será anunciada apenas no dia 12 de junho. Segundo o pai do atleta, a permanência depende da capacidade financeira e estrutural do clube para seguir com o projeto.
“O Santos precisa avaliar se tem condição de manter esse plano. Nós fizemos o possível para não gerar custos ao clube, até trouxemos receita. Mas cabe ao Santos decidir se quer renovar”, afirmou Neymar Pai. O clube, por sua vez, tem interesse em estender o vínculo até a Copa do Mundo de 2026, com um modelo contratual semelhante ao atual, mas possivelmente com metas relacionadas à presença em campo.
Mercado em vista
Embora ainda não tenha definido seus próximos os, Neymar itiu que tem refletido sobre seu futuro profissional. Durante o intervalo do amistoso, ele evitou dar pistas, reforçando que só falará oficialmente após o dia 12. “Não adianta perguntarem agora. Já disse que estou pensando. Não vou responder mais sobre isso até lá”, disse ao SporTV.
O pai do atacante reforçou que há outras opções no radar. “O Neymar tem mercado, claro que tem. Mas a decisão depende de muitos fatores, inclusive se o Santos pode realmente recebê-lo com a estrutura necessária.”
Desempenho limitado e recorrentes lesões
Desde seu retorno ao Santos, em fevereiro, Neymar enfrentou uma sequência de problemas físicos que comprometeram sua atuação. O atacante participou de apenas 11 partidas, com três gols e três assistências.
A primeira lesão, um edema na coxa esquerda, ocorreu no dia 2 de março, e afastou o jogador por 42 dias. Ao retornar, ele voltou a se lesionar no mesmo local, dessa vez no músculo semimembranoso, em 16 de abril. Foram mais 36 dias longe dos gramados até reaparecer, atuando por alguns minutos contra CRB e Vitória na última semana.
