
A onda a – "Chuá-á-á"! Como uma onda no mar... como uma onda no mar, jogando você daqui para lá e de lá para cá.
A fome a – Enquanto houver comida, mesmo que para isso seja com um doce chamado "mata fome", da fábrica de doces Martini.
A sede a – Enquanto houver água para beber, e seja potável reforçando a certeza de não nos fazer mal.
O trem a. Piuíí – piuíí! Enquanto isso, você que está sentado ao lado da janelinha do vagão apreciava as paisagens, os campos, os animais, as flores nos caminhos que a vida percorre. Piuíí – piuíí!
O ônibus a – Enquanto houver ageiros.
O ferro a. Xi-i-i-i! Queimou porque foi esquecido ligado. O ferro frio exige muito fogo para mudar de forma. Einstein disse que é mais fácil quebrar um átomo do que mudar um costume. Não vou tentar.
A alegria a – Quá-quá-quá! Que na linguagem moderna da comunicação se escreve k-k-k, que continua alegre.
Quá-quá-quá". O resto não tem graça.
A lembrança a. Esqueci, esqueci. Estou tomando remédio para lembrar, mas o que você me perguntou mesmo???
A dor não a. Ai, ai, ai! Que chato que é esperar que hoje eu estaria melhor. E que a velocidade da natureza para se recompor é lenta, diferente da velocidade da nossa vontade. Ai, ai, ai!
A uva a. Que “doçura doce” mais do que a da uva normal provoca tosse que não a.
O exemplo a. O quê-ê-ê?!! Porém é mais resistente ao esquecimento.
O rio a. Desviando dos obstáculos, movidos pela força da gravidade a correnteza flui se equilibrando ao chegar ao mar que absorve toda a potência do mesmo num gesto de obter a paz do movimento.
A memória a. Não me lembro mais e ainda não estou com a doença que o "gigante" Alzheimer, com grande mérito descobriu. Às vezes esquecer é uma bênção, com raras exceções, pois as lembranças que machucam não têm utilidade para a dor.
A chuva a. O vento levou! Ele carrega tudo mas ficou na história do cinema. O vento levou e o vento trouxe de volta os muitos momentos para alegrar os nossos dias.
A covid a. Será? Será? Será? Suas sequelas para os que ficaram, permanecem e ouvi dizer que está sendo substituída por coisa pior, como acontece na política que dizem a mesma coisa. Será? Será? Será?
O bom barqueiro a. Porque tem licença para ar tendo mulher e filhos que precisa sustentar. É um cântico infantil que você pode cantar comigo. a, a, bom barqueiro; licença para ar!
A vida a. Vapt-vupt disse o Chico Anysio. Nem percebi. Fui!!! Porque não adianta esperar o que já ou.
A ambulância a. Enquanto houver sirene, pois quando não, com o trânsito congestionado, entrará nos engarrafamentos que acontecem a toda hora, não tendo mais o recurso de abrir alas.
O ado ou. Nem vi, mas procurei entender.
A morte encerra. Enterra e pronto!! Se você não estiver satisfeito reclame para o coveiro.
A história fica. Não sei quanto mais! Se por acaso você puder calcular eu dispenso meu computador.
A esperança brota. Sempre, sempre, sempre!
Mas antes de tudo isso viva a vida!!!
Nada do que foi será!!! Aguardando um novo por vir. Nada do que foi será!!!
--------------
Os artigos publicados no Jornal de Piracicaba não refletem, necessariamente, a opinião do veículo. Os textos são de responsabilidade de seus respectivos autores.