Piracicaba assumiu a 21ª posição como a cidade mais inteligente do Brasil, segundo o Ranking Connected Smart Cities. A pontuação do município na escala, recém divulgada, foi de 34,076. O ranking mapeou todas as 677 municipalidades brasileiras com mais de 50 mil habitantes, objetivando apresentar as cidades mais inteligentes e conectadas de acordo com 75 indicadores.
O resultado anterior do estudo, realizado em 2019, apontava Piracicaba em 35ª lugar. Ou seja, um salto de 14 posições na classificação mostra que estamos evoluindo e seguindo no caminho certo.
Mas, o que faz uma cidade se tornar inteligente? Cidades inteligentes são aquelas que sabem fazer uso da tecnologia para controlar seus recursos e sua infraestrutura, com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento econômico e melhorar a qualidade de vida de seu moradores ao se utilizar, de maneira estratégica, de seus serviços para atender às necessidades sociais e econômicas de seus cidadãos.
Porém, antes que se diga que isso não a apenas de mais um modismo de época, gostaria de esclarecer que essa é uma tendência mundial e que, em 2015, a ONU (Organização das Nações Unidas) definiu 17 metas para construir um futuro melhor e mais autossustentável para a humanidade, identificando desafios que a população enfrenta diariamente.
Entre esses objetivos estão erradicação da pobreza, educação de qualidade, igualdade de gênero, saneamento básico universal, uso de energia limpa e crescimento econômico. Portanto, cidades sustentáveis e inteligentes fazem esforços nesse sentido para cumprir essas metas.
O estudo que aponta a classificação de cada município leva em consideração dezenas de indicadores que têm relação com mobilidade, urbanismo, meio ambiente, tecnologia e inovação, economia, educação, saúde, segurança, empreendedorismo, governança e energia.
Mas, o que quero dizer com isso? Em primeiro lugar é que todas essas pautas fazem parte do meu mandato como deputado estadual e estou aqui externando minha satisfação de viver em uma cidade assim. Onde, além de poder contribuir para aperfeiçoar tudo isso como cidadão, ainda consigo levar essas demandas para meu gabinete parlamentar e cooperar para melhorar ainda mais a qualidade de vida do povo piracicabano.
Outro ponto é que participo de três Comissões Permanentes da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), das 21 existentes, que tem relações diretas com esses assuntos e, em cada uma delas, tenho atuado para aprimorar os indicadores que fazem de Piracicaba uma das cidade mais inteligente do Brasil.
Na Comissão de Relações Internacionais estamos trabalhando para tentar trazer outras empresas multinacionais que tem interesse em investir no Brasil e, mais especificamente, no Estado de São Paulo, para apresentar as vantagens de se instalar em Piracicaba. Lembrando que cidades inteligentes aliam critérios relativos à força de trabalho com qualidade de vida.
Já na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informação estamos operando formas de aprimorar a interação entre a população melhor qualificada para o mercado de trabalho e as empresas pois, dentre as cidades mais bem ranqueadas, indicadores apontam alto percentual da força de trabalho ocupada em setores de tecnologia e comunicação e de educação e pesquisa que, inclusive, medem o número de computadores em escolas públicas.
E, finalmente, na Comissão de Infraestrutura estamos buscando, efetivamente, condições para termos uma estrutura robusta e completa, necessária para escoar a produção local, já que necessitamos do transporte rodoviário de boa qualidade.
Para tanto, questões socioambientais devem estar ligadas a tudo isso, até mesmo porque um dos indicativos para sermos uma cidade inteligente é o uso de veículos de baixa emissão de poluentes em seu tráfego urbano e isso a necessariamente por questões logísticas e de infraestrutura.
Portanto, apesar de ser um conceito novo e ainda em construção, já estamos trabalhamos em variadas frentes ligadas a esses temas para eu Piracicaba se torne uma cidade cada vez mais inteligente e progressista.
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