INVESTIGAÇÃO

Polícia desmantela esquema de falsificação de cerveja no Vale

Guaratinguetá
| Tempo de leitura: 2 min
Da redação
Reprodução
Bebida apreendida pela Polícia Civil
Bebida apreendida pela Polícia Civil

Uma operação conduzida pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira (27) revelou um esquema de falsificação de cervejas em cidades do Vale do Paraíba. Batizada de “Santo Rótulo”, a ação teve como alvo grupos envolvidos na adulteração de bebidas e no comércio ilegal de produtos em Guaratinguetá e Aparecida.

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Coordenada pela 1ª Delegacia de Investigações Gerais da Divisão Especializada de Investigações Criminais, a operação mobilizou 18 agentes e diversas viaturas para cumprir 14 mandados de busca e apreensão. Em uma das diligências, os policiais localizaram uma fábrica clandestina onde garrafas de cervejas populares eram reembaladas com tampas e rótulos falsificados de marcas renomadas, como Original, Brahma e Skol. Os produtos adulterados seriam revendidos por valores mais altos no mercado.

Ao todo, foram apreendidos mais de 200 engradados de cerveja prontos para comercialização e outros 150 em uma distribuidora vinculada ao grupo criminoso. Amostras das bebidas foram recolhidas para análise laboratorial, que deverá confirmar a fraude.

Segundo os investigadores, o esquema envolvia o uso de estabelecimentos em nome de laranjas para armazenamento e escoamento das bebidas falsificadas. Os produtos eram distribuídos para pontos de venda variados, como padarias, supermercados, minimercados e distribuidoras. Pelo menos quatro integrantes do grupo também atuavam diretamente na logística e comercialização.

A ação contou com apoio técnico da Associação Brasileira de Combate à Falsificação, representante da Companhia Brasileira de Bebidas (Ambev), que auxiliou na identificação prévia dos produtos adulterados e contribuiu para a efetividade das apreensões.

Além das cervejas, os policiais recolheram celulares e documentos que serão analisados para aprofundar as investigações. Embora nenhuma prisão tenha sido realizada até o momento, os principais envolvidos já foram identificados e devem responder por crimes como falsificação, receptação qualificada e lavagem de dinheiro.

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