
Ontem, comovido como milhões de pessoas ao redor do mundo, acompanhei a primeira bênção do novo papa, Leão XIV.
Sua figura serena, visivelmente tocada pela responsabilidade recebida, irradiava proximidade, mansidão e autoridade espiritual.
Era mais que um gesto litúrgico. Era a confirmação de que Pedro continua entre nós.
A explosão de alegria e fé que tomou conta da multidão foi uma belíssima manifestação da força do Espírito que vivifica a Igreja.
Ali estava o novo Sucessor de Pedro. E isso basta.
O Papa é o sinal visível da unidade da Igreja.
O seu urbi et orbi é um anúncio de esperança para um mundo machucado por guerras, polarizações e relativismos morais.
Poucos dias antes, Roma viveu horas de intensa comoção com a morte do Papa Francisco.
Eu estava lá.
A cidade eterna vestiu-se de silêncio.
Milhares de fiéis peregrinaram à Basílica de São Pedro para rezar junto ao corpo do pontífice falecido.
O clima era de dor, sim, mas também de profunda confiança:
a barca de Pedro jamais está à deriva.
Na ausência física do papa, a fé do povo se manteve viva, alimentada pela certeza de que Cristo continua conduzindo sua Igreja através dos séculos.
Leão XIV — nome que evoca autoridade, mas também luz — é um homem de oração e cultura.
É um pastor, não um político; um pai, não um gestor.
No seu primeiro pronunciamento, tocou corações ao lembrar que:
“A Igreja não é nossa, é de Cristo, e a Ele devemos fidelidade, sempre.”
Acompanhemos com nosso carinho e orações o novo Romano Pontífice, como nos ensinou São Josemaría Escrivá, que gravou estas palavras em Villa Tevere, sede central do Opus Dei em Roma:
“Oh, como brilhas, Roma! Como resplandeces daqui, com um panorama esplêndido, com tantos monumentos maravilhosos da antiguidade. Mas tua joia mais nobre e mais pura é o Vigário de Cristo, do qual te glorias como cidade única.”
Pedro está vivo na pessoa do Papa.
Que Leão XIV, sob a inspiração do Espírito Santo, seja instrumento de unidade, paz e conversão.