HISTÓRIA

Caminhadas mediadas propõem resgate à memória do município

Por Redação | Prefeitura de Jundiaí
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Divulgação / Prefeitura de Jundiaí
No Polytheama, a conversa com os participantes foi conduzida pelo servidor Eder Lopes, que atua no teatro
No Polytheama, a conversa com os participantes foi conduzida pelo servidor Eder Lopes, que atua no teatro

Como parte das iniciativas de educação patrimonial, além da democratização e salvaguarda das memórias em Jundiaí, a Unidade de Gestão de Cultura (UGC) está com inscrições abertas para as suas cinco opções de caminhadas mediadas a bens culturais do município.

Com mediação da equipe do Departamento de Patrimônio Histórico (DPH), as opções disponíveis são: Centro Histórico – Patrimônios Culturais da Colina; Rota Afro – Circuito da Memória da População Negra; Vila Arens e a Industrialização; Arquitetura Sacra – do Período Colonial ao início da República; Espaço Expressa – Arqueologia das antigas Oficinas da Companhia Paulista de Estradas de Ferro.

Nessa semana, com foco na valorização dos servidores, a UGC uniu a ação com duas edições especiais da caminhada pelo Centro Histórico com os colabores de diversos departamentos da pasta. A mediação ficou por conta do servidor Denilson André, da equipe que conduz as turmas inscritas.

Percorrendo os principais patrimônios instalados ao longo do corredor cultural da rua Barão de Jundiaí, a caminhada pelo Centro provoca a reflexão dos participantes por bens culturais arquitetônicos da colina central, entre eles, equipamentos da UGC, como a Pinacoteca Municipal Diógenes Duarte Paes, o Teatro Polytheama e o Solar do Barão, todos eles tombados em nível estadual pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat).

A reflexão dos participantes a também pelo envolvimento da sociedade na salvaguarda de prédios particulares, como a Casa Rosa; pela importância de espaços com projetos de arquitetos como Ramos de Azevedo e Lina Bo Bardi; pela ressignificação de uso em locais como o Centro das Artes, construído para ser mercado, mas que se tornou centro cultural; pela resistência da população negra e seu apagamento por medidas como a demolição da igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos nas adjacências da Praça Ruy Barbosa; além da importância da cafeicultura para a opulência de elementos da região central e o impacto da chegada da ferrovia, o crescimento populacional de Jundiaí e as medidas necessárias de planejamento urbano.

“Cada uma das caminhadas mediadas traz ao público um fio condutor temático, com o objetivo de estabelecer este diálogo com a sociedade e construir com ela o resgate desta memória. Nas edições desta semana, o diálogo foi com os servidores da Cultura, uma vez que atuam diretamente com os munícipes e têm em muito como contribuir com a democratização desse conhecimento”, comenta a gestora de Cultura, Clarina Fasanaro.

Inscrições

Até o final do ano, a UGC promove, no total, mais 15 edições das Caminhadas Mediadas aos sábados, abertas a inscrições individuais do público em geral interessado. Todos os detalhes e os formulários para inscrição podem ser encontrados na Agenda Cultural.

Já para os interessados em realizar as caminhadas em grupos, sejam eles escolares ou de outros segmentos, o DPH promove edições segmentadas de cada um desses roteiros ao longo da semana, às quartas-feiras, conforme disponibilidade e agendamento. Os grupos interessados devem entrar em contato com o DPH pelo telefone 4589-6824 ou pelo e-mail [email protected].

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