A Justiça de Orlândia realizou na quarta-feira, 21, a segunda audiência do processo que apura a morte do comerciante João Victor Rangon, de 27 anos, baleado durante uma abordagem da Polícia Militar em outubro de 2024.

O caso continua gerando grande comoção entre familiares, amigos e moradores da cidade, que seguem cobrando que o responsável seja levado à condenação.

No banco dos réus está o cabo da PM Artur Filgueiras Cintra, de 28 anos, que responde ao processo em liberdade, após decisão anterior da Justiça Militar. A expectativa é de que a audiência avance na análise das provas, com a possibilidade de que o caso seja levado a júri popular, dependendo do entendimento do juiz sobre os elementos já reunidos.

Nesta fase, chamada de fase de instrução, são ouvidas testemunhas e analisados documentos, laudos e vídeos anexados ao processo. Paralelamente, a acusação deve renovar o pedido de prisão preventiva do policial.

O advogado da família, Vinicius Ribeiro, destaca que existem provas contundentes, incluindo depoimentos, perícias e imagens de câmeras de segurança, que sustentam a gravidade da ação policial. “Acreditamos que há material robusto para que o caso vá a júri. A sociedade espera uma resposta da Justiça”, reforçou o advogado.