
Cerca de 30 vigilantes se reuniram em manifestação na manhã desta sexta-feira (30) em Bauru. O protesto visava reivindicar o reconhecimento da atividade como especial e a aprovação do tema 1209, que trata das regras de aposentadoria para a categoria. O protesto teve início às 9h30, na quadra 1 da Batista de Carvalho, e seguiu até a Praça Rui Barbosa.
O grupo reivindica que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue o Tema 1209, sob relatoria do ministro Nunes Marques. Com o julgamento, os profissionais esperam poder se aposentar com menor tempo de serviço (25 anos). Essa regra de aposentadoria especial é aplicada à profissionais cujas funções sejam exercidas em condições que expõem a saúde ou integridade física a longo prazo.
“O vigilante trabalha exposto à periculosidade. O STJ [Superior Tribunal de Justiça] já reconheceu a aposentadoria especial para a categoria em 2019, mas a reforma da previdência determinou que a categoria exigisse idade mínima e tempo de serviço maior”, explicou Rodrigo Ribeiro, vigilante há 20 anos e um dos organizadores do protesto.
O protesto em Bauru integrou uma mobilização nacional. Manifestações semelhantes ocorreram em Brasília, São Paulo e outras cidades do País. Em Bauru, estima-se que cerca de mil vigilantes estejam atualmente em atividade. No Estado de São Paulo, segundo Ribeiro, há aproximadamente 500 mil vigilantes.
A manifestação também contou com o apoio do sindicato da categoria, representado por Emerson Vilela (presidente), o secretário financeiro Thiago Souza e o diretor executivo Benedito Pires.
O movimento conta ainda com o apoio do deputado federal Delegado Da Cunha (PP), que tem atuado na defesa das pautas relacionadas à segurança patrimonial.