ESCOLAS ESTADUAIS

Tarcísio cita mudanças após afastamento de diretores

Por Bruno Mendes/JP |
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Foto: Arquivo/JP
Tarcísio (Republicanos) falou sobre a decisão de afastar diretores das escolas públicas por baixo desempenho.
Tarcísio (Republicanos) falou sobre a decisão de afastar diretores das escolas públicas por baixo desempenho.

Recentemente, a Secretaria Estadual da Educação de São Paulo (Seduc-SP) anunciou o afastamento de, pelo menos, seis diretores efetivos de suas funções, por causa de baixo desempenho. Segundo a pasta, esses profissionais manterão seus salários, mas serão submetidos a um processo de requalificação.

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Em visita a Piracicaba na quarta-feira (28), o Governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), comentou sobre o afastamento e explicou os motivos da decisão: "Se você for ver a diretoria de ensino, pela primeira vez, tiveram seus dirigentes escolhidos por processos coletivos. Nós fizemos os processos seletivos para escolher os 91 dirigentes de ensino. Você escolhe por processo seletivo mas, mesmo assim, às vezes, a resposta não vem. Se a resposta não vem, a gente precisa fazer substituição", disse.

Tarcísio completou dizendo que a falta de resultado faz com que haja mudanças na direção: "a partir do momento que alguém não performa, que a escola está com o ambiente ruim, que não tem o resultado que a gente está querendo, a gente calibra as metas de escola para escola".

Ele comparou as análises dos alunos com outras organizações, que serão essenciais para uma melhoria no setor: "Os alunos têm a possibilidade de avaliar seus dirigentes e avaliar também os professores para que a gente possa construir o melhor ambiente possível. Então, monitorar o desempenho é fundamental e a permanência do dirigente tem que estar vinculada a resultados. Acho que isso não é diferente em qualquer organização. Se a gente quer ter uma melhoria contínua, a gente tem que estar sempre vinculando determinadas posições de comando a resultados", acrescentou.

O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) não concorda com a nova forma de avaliação. Internamente, há o entendimento de que existem outras maneiras de avaliar e melhorar o desempenho escolar, evitando o afastamento do corpo docente.

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