INTERVENÇÃO POLICIAL

Após ameaçar nora, sogro de 52 anos é morto em ação da PM no Vale

Por Xandu Alves | Cruzeiro
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Local onde ocorreu a morte de Celso do Carmo (no detalhe)
Local onde ocorreu a morte de Celso do Carmo (no detalhe)

Um homem de 52 anos morreu no Vale do Paraíba em ação da Polícia Militar. O caso aconteceu em Cruzeiro, no final da tarde de quinta-feira (29). Segundo o registro policial, o homem era suspeito de violência doméstica contra a nora.

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De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher de 24 anos estava sofrendo ameaças de seu sogro, identificado como Celso do Carmo, motivo em que houve o acionamento da Polícia Militar.

Enquanto isso, o sogro foi até a casa dele, próximo da residência da nora, e apoderou-se de um revólver para retornar e continuar a ameaçar a mulher.

A viatura da Polícia Militar chegou quando Celso saía da sua casa empunhando a arma. Ao avistar a PM, ele retornou ao imóvel em disparada. Dois policiais militares desembarcaram da viatura e foram ao encalço do suspeito, que entrou na casa e deixou as portas abertas.

Os dois policiais entraram no imóvel e encontraram Celso com a arma de fogo em punho, oportunidade em que um dos policiais efetuou dois disparos de arma contra Celso, atingindo-o no tórax. Em decorrência dos ferimentos, ele entrou em óbito.

O local foi preservado pelos policiais militares e ou por perícia. O caso foi registrado como homicídio decorrente de oposição à intervenção policial, além de ameaça e violência doméstica. O revólver de Celso e a pistola do policial que atirou foram apreendidos.

De acordo com a Polícia Civil, Celso tinha “fartos antecedentes criminais”, em crimes como ameaça, roubo e estupro. A nora e a mãe dela confirmaram as constantes ameaças de Celso. A mulher foi informada da possibilidade de pedir medidas protetivas de urgência contra os filhos de Celso.

Na avaliação da autoridade policial, o caso se configura como legítima defesa, com o policial militar “agindo de forma ao alvejar a vítima para garantir sua integridade e de seu companheiro de farda”.

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