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Pai de Santo é cremado por engano e família fica indignada

Por Da Redação | São Paulo
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
O Pai de Santo Odair dos Santos
O Pai de Santo Odair dos Santos

Um homem de 58 anos, Odair dos Santos, foi cremado por engano. Ele era Pai de Santo.

O erro ocorreu no dia 30 de abril deste ano, três anos após seu sepultamento no mesmo local, realizado em 22 de janeiro de 2022, no Cemitério São Pedro, localizado na Vila Alpina, zona leste de São Paulo.

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Segundo a família, a exumação foi solicitada para que os restos mortais fossem transferidos para um jazigo familiar. No entanto, devido a uma falha istrativa, os despojos acabaram sendo encaminhados para cremação indevidamente.

Em nota enviada ao portal Metrópoles, a Velar, concessionária responsável pela istração do cemitério, lamentou o episódio e atribuiu o caso a um "erro humano e isolado". “Os despojos, que deveriam ser transferidos para o jazigo familiar após a exumação, foram encaminhados para cremação”, informou a empresa.

A concessionária afirmou ainda que as cinzas de Odair foram entregues à família e que, apesar das reuniões realizadas, não houve acordo entre as partes sobre a solução do caso. Mesmo assim, garantiu a devolução integral dos valores pagos pelos procedimentos. “Continuamos à disposição para o diálogo”, acrescentou.

Como medida preventiva, a empresa comunicou que reforçou os protocolos operacionais e internos, com o objetivo de evitar que falhas semelhantes se repitam. Também informou estar à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos necessários.

Por sua vez, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Município (SP Regula), lamentou o ocorrido e confirmou a abertura de um procedimento interno para apurar as circunstâncias do erro e verificar a eventual responsabilidade da concessionária.

“Até o momento, não há registro de reclamação formal por parte da família nos canais oficiais da agência reguladora”, informou a SP Regula em nota.

Kleber dos Santos, um dos filhos, ressaltou que a cremação não é aceita na umbanda. “Ele abominava. Na nossa religião, não se permite cremação”, declarou. O caso evidencia falhas no sistema funerário e a necessidade de maior cuidado com os rituais religiosos.

Com informações do portal Metrópoles

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