
As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Piracicaba vêm registrando aumento significativo no fluxo de pacientes nas últimas semanas. O motivo é o crescimento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e infecções virais, que têm pressionado a capacidade de atendimento da rede municipal de saúde.
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Há dez dias, a Prefeitura de Piracicaba decretou situação de emergência na área da saúde, devido à fila de espera por leitos de enfermaria e UTI. A medida foi adotada como resposta ao aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave , além de outras infecções de origem viral que têm circulado na cidade neste período.
Na tarde desta quinta-feira (29), a equipe do Jornal de Piracicaba visitou duas das principais UPAs do município: a do bairro Vila Cristina e a do bairro Piracicamirim. Durante a visita, foi observado um grande número de pessoas aguardando atendimento, com tempo médio de espera entre 2 e 3 horas em ambas as unidades.
De acordo com os profissionais das unidades, o aumento da procura tem sido constante, especialmente por pacientes com sintomas gripais e respiratórios. Apesar do cenário de maior demanda, as unidades seguem em funcionamento, atendendo conforme a ordem de prioridade médica, por meio do sistema de classificação de risco.
O período do outono e início do inverno, historicamente, apresenta maior incidência de doenças respiratórias, o que contribui para o crescimento da procura por serviços de saúde. A orientação da Prefeitura é que pacientes com sintomas leves busquem, inicialmente, atendimento em unidades básicas de saúde (UBSs) para evitar a sobrecarga das UPAs.