
O cabo Artur Filgueiras Cintra, policial militar acusado de matar um suspeito durante uma abordagem, prestou depoimento em audiência e afirmou que o disparo foi acidental. Segundo ele, tudo aconteceu após uma perseguição que teve início em Orlândia e se estendeu por outras cidades da região.
De acordo com o relato do policial, o homem teria saído do veículo agachado, com as mãos erguidas, quando, de forma repentina, levou uma das mãos ao corpo. Nesse instante, o PM diz ter sentido um solavanco no braço que resultou no disparo.
“Não tive intenção de atirar. Foi um disparo acidental. Assim que percebi, comuniquei meu parceiro que a arma havia disparado e que, infelizmente, o tiro parece ter acertado a cabeça do rapaz”, declarou Artur, durante o depoimento.
O policial responde por homicídio qualificado e cumpre atualmente medidas cautelares. Entre elas, estão o recolhimento domiciliar no período noturno, apresentação mensal ao fórum, além de estar proibido de se comunicar com testemunhas e de deixar a cidade sem autorização judicial. Ele segue afastado das ruas, atuando apenas em funções internas no batalhão de São Joaquim da Barra.
Durante a audiência, a acusação, representada por Vinicius Ribeiro, solicitou a prisão preventiva do cabo, alegando a gravidade do crime. Contudo, o pedido foi negado pela Justiça, que manteve as medidas restritivas já impostas.
Agora, cabe à Justiça decidir se o caso irá a júri popular ou se será definida uma sentença sem julgamento popular. A decisão deve ser anunciada nas próximas semanas.
Comentários
1 Comentários
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Geraldo Gomes 27/05/2025Foi sem querer, foi dedo mole, né?, acontesse todos os dias, menos em Alphaville e pra quem tem Porsche, para o resto são todos os dias.