
A mulher suspeita de matar um taxista no Paraná no final de abril, que foi presa em Botucatu, fugiu pela porta da frente da Cadeia Pública de Itatinga dias depois e foi recapturada em Bofete, teria enganado um homem durante o período em que ficou foragida, simulando um relacionamento, e furtado objetos da casa dele, posteriormente recuperados.
As investigações que levaram ao esclarecimento do furto foram conduzidas pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Botucatu. Segundo a Polícia Civil, quando M.L.P., fugitiva da Cadeia de Itatinga, foi presa em Bofete, no dia 28 de abril, estava com vários produtos de procedência duvidosa.
O trabalho de apuração revelou que os itens haviam sido furtados da residência de um homem após o pai dele abrigar a suspeita por acreditar que eles manteriam um relacionamento. Conforme a polícia, o homem foi surpreendido na manhã seguinte com o sumiço da "namorada" e de objetos da casa.
Relembre o caso
Conforme divulgado pelo JC, M.L.P., 31 anos, foi presa no dia 23 de abril, em Botucatu, juntamente com três homens, de 30, 33 e 34 anos, após a Muralha Virtual identificar que o Toyota Etios onde eles estavam tinha queixa de roubo no Paraná e que o proprietário, o taxista José Carlos Rossi, 70 anos, estava desaparecido desde o dia anterior.
Os quatro confessaram que haviam agredido o idoso com socos e pauladas, colocado ele no porta-malas do veículo e o abandonado em uma plantação de milho. Ele foi localizado pelas forças de segurança do Paraná já sem vida e os suspeitos tiveram suas prisões temporárias decretadas por latrocínio, ficando à disposição da Justiça.
No dia 26 de abril, M.L.P. fugiu da Cadeia de Itatinga junto com outra presa. Uma câmera de segurança registrou a fuga. A suspeita de latrocínio foi capturada dois dias depois, em Bofete. Já a outra havia sido presa um dia antes, em Botucatu. O carcereiro que estava trabalhando no momento da fuga foi afastado de suas funções.